A ROTINA DO SEMESTRE
Arte contemporânea, mídias, novas tecnologias, audiovisual e revolução francesa
Espero te encontrar bem!
Desde a última newsletter, tenho andado bastante ocupado por motivos de: TRABALHO.
Comecei o semestre com meu retorno a presencialidade e um carga de trabalho bastante pesada e diversificada.
No começo da semana, estou as voltas com a Arte Contemporânea e seus desafios históricos e estéticos. Nesse começo de semestre, depois de um breve sobrevoo por todos os conteúdos que vamos ver na disciplina, trabalhamos as questões históricas, sociais e antropológicas a respeito da transição do Moderno ao contemporâneo, partindo de um artigo muito bom da professora Maria Lúcia Bueno.
Já no meio da semana, vou para a área de mídias tecnológicas, fala de fotografia, cinema, vídeo arte e outras tantas intersecções entre arte e tecnologia, mas com uma “pezinho” mais firme no audiovisual.
Essa semana lemos Marcel Martin, com o seu incrível “A linguagem cinematográfica” e o mestre incontornável do pensamento cinemático, Ismail Xavier, com o inevitável “O discurso cinematográfico”. Tudo isso para pensarmos os elementos conceituais e formais da linguagem cinematográfica.
Mas quando a semana chega ao fim, a viagem é de outra ordem. Essa semana fomos para o século XVIII, mais especificamente para a França do "Ancien Régime" pela ótica do grande Jean Starobinski que em seu livro “A Invenção da Liberdade” propõe uma análise da gênese ideológica da Revolução Francesa. Rastreando a formação do conceito moderno de liberdade pelo imaginário estético do século XVIII.
Neste livro, Starobinski nos apresenta grandes análises iconográficas entrelaçadas ao seu texto de verve poética a fim de possibilitar a compreensão das modalidades de interação entre filosofia e imaginário.
Já no seu “1789: os emblemas da razão”, uma espécie de "continuação espiritual" de "A Invenção da Liberdade", amplia nossa compreensão da mentalidade, costumes e comportamentos do convulsivo fim do século XVIII no momento da Revolução Francesa.
Starobinski une história e filosofia a uma acurada sensibilidade estética materializada em uma texto poético e certeiro.
Durante esse semestre, esse será o meu percurso (“In Ultima res”): da Arte contemporânea à França pós-revolucionário, passando pelas transformações tecnológicas do século XX.
Com tudo isso acontecendo, ainda não consegui estabelecer uma periodicidade para essa newslleter, pois paralelo a tudo isso, meu novo quadrnho já está tomando forma.
Aguardem novidades!