AS NOVIDADES CONTINUAM POR AQUI
ALGORITMOS, COLUNA SOBRE QUADRINHOS E A INAUGURAÇÃO DE UMA NOVA SEÇÃO
Olá,
Espero te encontrar bem para mais uma semana!
Já algum tempo venho percebendo que, por conta dos algoritmos, o meu trabalho acaba não chegando nas pessoas que estão realmente interessadas, e foi por isso que eu criei essa newsletter, o site e outras coisas que estão por vir (sem spoiler!).
Graças ao bom retorno por aqui, decidi ser mais “radical” e concentrar todas as minhas energias nessa newsletter. Por sua vez, o Instagram e as outras redes vão servir apenas para a divulgação mais superficial, o conteúdo vai se concentrar aqui.
Por isso eu peço que, se você curte o meu trabalho e conhece alguém que poderia se interessar também, indique e compartilhe essa newsletter, me ajuda a alcançar as pessoas interessadas que são obliteradas pela lógica perversa dos algoritmos. Obrigado!
Dito isso, hoje é dia de novidade!
Hoje inauguro UMA das DUAS novas seções que vamos ter por aqui!
A primeira, DIÁRIO DE LEITURA, pretendo destacar as minha leituras da semana, com alguns comentários breves e impressões. Já a segunda, você vai descobrir na próxima newsletter!
ah, além disso tem o logo novo, você reparou? me diz o que achou lá nos comentários.
Outra coisa....
Desde meados do ano passado eu me tornei colunista do site especializado em quadrinhos chamado Balburdia.net. Por conta da entrega da minha tese e de uma alta demanda de trabalho, no começo desse ano estive um pouco ausente, mas ontem eu votei com a minha coluna Vá com o Carmo, falando de um quadrinista que eu adoro, o Palblito Aguiar! Dá uma conferida lá no meu texto e no Instagram dele!
Sempre que sair uma nova coluna eu divulgo por aqui também 😉
Sem mais delongas, vamos lá?
Para inaugurar essa sessão, compartilho um dos meus muitos projetos de leitura em curso, que é a (re)descoberta de dois clássicos dos quadrinhos europeus: Tintim e Asterix!
Sou da geração cativada pelas animações que passavam na TV nos idos da década de 1990. Mas, por diversas razões, não tive a oportunidade de ler os quadrinhos que originaram a série animada do Tintim nem a série de longas-metragens animados do Asterix que foram muito exibidas na tevê dos anos ’90. Como leitor e pesquisador de quadrinhos, essa é uma lacuna que pretendo preencher esse ano.
Dei início ao projeto com dois Álbuns do Tintim: “Os Charutos do Faraó” e “O Lótus azul”, respectivamente o 4º e o 5º álbum da série.
Comecei a ler Tintim a partir do 4º Álbum da chamada “série moderna”, pois os três primeiros são álbuns “problemáticos” que decidi deixar para o final. Titntim Foi criado pelo belga Hergé em 1929, e narra as aventuras desse jovem repórter pelo mundo. Fruto do seu tempo, logo, ele apresenta uma visão paternalista, colonialista e, muitas vezes, racista, sobretudo nesses primeiros álbuns. Por essa razão, vou dar destaque ao 5º álbum: "O Lótus Azul".
Ele é especial pois traz um ponto de virada em relação a forma de como Hergé representa etnias não europeias. Mesmo longe de ser o ideal para a consciência contemporânea, já é possível notar um tratamento mais respeitoso para com o "outro" e até uma certa crítica ao comportamento preconceituoso e condenável dos ocidentais. Publicado originalmente em 1946, período em que o ódio generalizado contra os povos asiáticos era normatizado e pululava nos cinemas imagens extremamente estereotipadas e exotizadas de vilões asiáticos, como o clássico personagem Fu Manchu interpretado por Boris Karloff (!!!??), ator britânico mundialmente conhecido por interpretar a versão mais icônica do monstro de Frankenstein em 1931.
Já Asterix, criado por Albert Uderzo e René Goscinny em 1959, foi inspirado no povo celta que habitavam a Gália, território que hoje correspondem a França, Bélgica e parte da Itália. O primeiro álbum da série: “Asterix O Gaulês” (assim como todos os álbuns) é ambientado no ano 50 antes de Cristo, período em que toda a Gália foi ocupada pelos Romanos... exceto um povoado irredutível de gauleses que resistem ao invasor graças a uma poção mágica que lhes dão força descomunal. Essa é a Premissa básica: os romanos tentando, infrutiferamente, ocupar a aldeia de Asterix e sua turma.
São quadrinhos que misturam humor, história, geografia, ação e aventura que lidos em perspectiva história, nos dizem muito sobre o mundo em que vivemos e como a arte é um espelho da humanidade.
Obrigado por acompanhar até aqui!
Me ajude a disseminar essa newsletter, aos poucos ela vai ganhando uma cara própria e a gente vai se habituando a conversar por aqui.
Abraço, até semana que vem!